Empreendedores de SUCESSO.
O rosto é conhecido. Mas você conhece a história?
O grande sonho de Sylvester Stallone, desde criança, era ser ator.
Na infância, chegou a usar roupa de super-herói por baixo do uniforme da escola e tentou voar pulando da janela do quarto. Isso lhe rendeu uma clavícula quebrada.
Foi um menino “rebelde”. Chegou a ser expulso de 14 escolas por causa de brigas.
Filho de um barbeiro e uma dançarina, ele sentia pulsar em suas veias a arte. Queria porque queria entrar nesse mundo.
Mas a vida não estava fácil para ele.
E ele teve que fazer bicos de cabeleireiro e teve até que limpar a gaiola dos leões do Central Park, em Nova Iorque.
Nascido com uma pequena paralisia facial do lado esquerdo, ele enfrentava dificuldades para entrar no mercado.
Foi apelidado e sofreu bullying por causa da paralisia no rosto.
Era década de 70. Tinha 26 anos e não conseguia um papel sequer. Tudo estava muito difícil. Cada dia era uma batalha a vencer.
Stallone ia de teste em teste e só ouvia “não”.
Foi rejeitado inúmeras vezes.
Com uma vida completamente estagnada e totalmente quebrado, ele se viu sem alternativa. Roubou as jóias da mulher para vender.
Mas nem isso deu jeito.
Passou a morar num quartinho com sua mulher e Butkus, o seu cão, perto do metrô. Stallone e o cão eram inseparáveis. Magros, famintos e muito amigos. Sobrevivia com duas calças e sapatos com buracos...
Butkus era o seu melhor amigo, seu confidente e sempre ria de suas piadas. O cão o amava incondicionalmente. E Stallone o amava incansavelmente.
Só que todos os seus sonhos de sucesso estavam muito, muito distantes. E as contas não fechavam.
Chorando, sem saber como alimentar a si, sua mulher e seu cão e sem encontrar uma saída, ele catou Butkus, colocou no colo e correu até uma loja de bebidas.
Ali, naquele momento, sem pensar muito, vendeu seu melhor amigo por 40 dólares a um homem que entrou na loja.
Imagina o desespero!
Até hoje ele não sabe descrever o tamanho da dor por entregar seu cão a um desconhecido. Voltou para casa chorando.
Duas semanas depois, Sylvester Stallone viu uma luta de boxe. Era entre Mohammed Ali e Chuck Wepner. O lendário Mohammed Ali foi superior, mas Wepner aguentou como um guerreiro.
Diante da resistência de Wepner aos socos de Ali, uma luz se acendeu e Stallone viu o fim do túnel.
Aquela luta inspirou Stallone a escrever o roteiro de Rocky. Ele escreveu desenfreadamente por três dias a história do boxeador que apanhava muito, mas conseguiu se superar.
Ele ofereceu seu roteiro a um estúdio, mas só o venderia se fosse o protagonista. O estúdio ofereceu 125 mil dólares, mas queria uma “estrela” de verdade. Stallone saiu com o roteiro embaixo do braço.
Na semana seguinte, o estúdio ofereceu 250 mil dólares. E, depois, 350 mil dólares. Todas as ofertas foram rejeitadas. Ele queria ser o Rocky.
Foi, então, que o estúdio aceitou a condição, mas ofereceu apenas 35 mil dólares por causa dos riscos com um ator desconhecido.
Ele aceitou.
Ele não almejava o dinheiro, mas uma oportunidade. E já que ninguém lhe oferecia a oportunidade, ele a criou.
Sabe o que Sylvester Stallone fez depois disso?
Voltou correndo à loja de bebidas e ficou durante três dias em pé, esperando o comprador de seu cão Butkus.
Era imprescindível ter seu amigo de volta.
Stallone explicou toda a situação e tentava negociar a qualquer custo Butkus. O comprador estava irredutível. Mas ele insistiu.
Insistiu tanto que até que conseguiu!
Pagou 15 mil dólares ao homem e voltou para casa com Butkus. “Valeu cada centavo”, disse Stallone certa vez.
Rocky estreou em 1976 tendo Sylvester Stallone como protagonista. Foi sucesso de bilheteria, público e crítica.
No ano seguinte, foi indicado a 10 categorias do Oscar. Venceu três: melhor filme, melhor diretor e melhor edição. Ainda venceu o Globo de Ouro como melhor filme.
Aquele menino que sonhava ser ator e tinha paralisia facial foi indicado ao Oscar na categoria melhor ator.
E o Butkus?
Ele participou de dois filmes da série Rocky, com direito a créditos nas películas.
Depois disso, Sylvester Stallone estrelou Rambo e vários outros filmes.
Brutkus viveu com ele até 1981, quando faleceu. Até hoje, Stallone fala de como o cão foi importante em sua vida e como sente falta dele.
Mas e as dicas, ?
Todo artigo eu gosto de dar algumas dicas.
Mas a dica de hoje é simplesmente... acredite em você.
O mesmo Stallone que morou num pequeno cômodo perto do metrô e vendeu seu cachorro porque não tinha como alimentá-lo, hoje, é um ícone do cinema mundial.
As pessoas que a gente se inspira, hoje, eram os estranhos de ontem.
Eram os que faziam diferente.
As pessoas diziam para o Sylvester Stallone que ele não tinha capacidade para ser um grande ator.
Que ele tinha o rosto paralisado.
E que ele tinha um nome estranho… As pessoas não iriam saber falar o nome dele.
Mesmo assim, ele não desistiu. Ele foi lá e fez.
O que ele tem de mais estranho, hoje, é sua marca.
Hoje, ele é referência.
Nunca deixe que destruam o seu sonho. Ninguém sabe do que você é capaz a não ser você mesmo.
E, enquanto você respirar e estiver vivo, acredite em você.
Acredite em você mesmo quando ninguém mais acredita.
Mas, fundamentalmente, abrace o que te torna diferente.
Seja sua própria essência.
Porque, hoje, o que as pessoas riem de você, no futuro, elas vão bater palmas e tentar copiar.
Para o Alto e Avante!
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